Seja no Fado, música tradicional Portuguesa ou nos poemas que remontam à época de domínio Romano, os imperdíveis Miradouros de Lisboa sempre serviram de inspiração para versos e prosa.
Uma das características mais presentes nas citações da cidade, é sua disposição geográfica por entre colinas que descem até encontrar o Rio Tejo.
Este cenário propiciou que a cidade ofertasse um número enorme de miradouros para o deleite de quem a visita e busca por um momento especial vendo Lisboa e o Tejo do alto.
Os miradouros de Lisboa são tão numerosos que até os Lisboetas evitam confirmar o número exato.
Mas vamos tentar desvendar os principais mirantes da capital portuguesa e você pode escolher por onde começar.
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Lenda das 7 Colinas de Lisboa
‘A lenda conta que Lisboa teria sido fundada, assim como Roma, sob 7 colinas, a de São Jorge ( o Castelo), São Vicente, São Roque, Santo André, Santa Catarina, Chagas e Sant’Ana.
Há os que afirmam que a cidade na verdade têm 8 em vez de 7 colinas, sendo que a provável Colina da Graça não foi incluída, justamente para que a lenda fizesse mais sentido.
De qualquer forma, mesmo sem a certeza do número exato de colinas, uma coisa é certa, que nelas, e por toda Lisboa há muito miradouros e vistas magníficas a serem apreciadas.
Selecionamos a seguir uma lista de miradouros que se espalham por toda Lisboa.
Miradouro do Castelo de São Jorge
Situado no Castelo de São Jorge, no bairro da Mouraria, ao lado da Alfama, é um dos mais conhecidos e provavelmente o mais visitado também.
Com uma das melhores vistas panorâmicas da cidade, pode-se avistar o Tejo e a Ponte 25 de Abril ao fundo.
Além do miradouro, o Castelo de São Jorge é uma grande atração para os visitantes, com diversos pontos voltados para a cidade de Lisboa e seus canhões direcionados para o Rio Tejo, de qualquer ângulo, uma vista estonteante.
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Miradouro da Graça (Sophia de Mello Breyner Andresen)
O nome oficial do miradouro leva o nome da poetisa Sophia de Mello Breyner Andresen, mas é mais conhecido como Miradouro da Graça.
Talvez o mais romântico dos mirantes lisboetas, revela ao pôr do sol um visual lindíssimo, por vezes embalado por artistas de rua com a música certa para o momento. O Castelo de São Jorge revela-se à direita e o Rio Tejo logo a frente e o Parque Florestal de Monsanto.
Anexo ao miradouro você encontra a Igreja da Graça, datada do século XVIII.
Miradouro de Santa Catarina
Se você estiver no Largo de Camões ou no Ascensor da Bica, não deixe de conhecer, ali perto o Miradouro de Santa Catarina, ou como também é conhecido Adamastor, devido a estátua que guarda o local, com a figura mítica que leva esse nome.
O local fica próximo ao Museu dos Remédios, e é um ponto de encontro da juventude lisboeta, contando com dois bares anexos ao miradouro.
Por estar muito próximo ao Rio Tejo, pode-se avistar facilmente o Cristo Rei na margem sul do rio.
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Miradouro do Elevador de Santa Justa
Na zona do largo do Carmo, próximo ao Armazém do Chiado você irá encontrar o elevador de Santa Justa, construído na virada do século XIX para o século XX, pelo engenheiro Raoul Mesnier du Pomsard.
Ao subir o elevador você poderá desfrutar de uma vista esplêndida sobre a Baixa Chiado, o Rossio e a Colina de São Jorge com o Castelo completando o horizonte. Inesquecível.
Mas não se esqueça, o acesso ao elevador é pago, e dependendo do dia e horário, você precisará ter muita paciência para encarar a fila que se forma.
Miradouro de São Pedro de Alcântara
No Jardim de São Pedro de Alcântara, repleto de estátuas de deuses mitológicos e jardins geométricos, você pode sentar junto aos bancos de pedra e aproveitar a vista no Miradouro de São Pedro de Alcântara.
Ao lado do Bairro Alto, entre o Chiado e o Príncipe Real, do miradouro pode-se ver o Castelo de São Jorge, Bairro de Alfama, a Sé Catedral, encosta da Mouraria,etc, de dia ou durante a noite.
Miradouro de Santa Luzia
O mais charmoso dos miradouros de Lisboa conta a vista para o Rio Tejo, e de camarote pode ver a chegada dos cruzeiros turísticos que ali aportam, ou então a cúpula do Panteão Nacional, a Igreja de Santo Estevão e a Igreja de São Miguel. Tudo isso sob uma pérgola com videiras e azulejos portugueses que contam a história da cidade.
Pode-se chegar a pé subindo as ruas do Bairro de Alfama, ou utilizar os Elétricos que ali passam.
