Iniciar a jornada para morar na Europa muitas vezes passa por uma grande decisão: adquirir um imóvel. Mas, quando a escolha se resume a dois destinos extremamente desejados como Portugal e Itália, as nuances se multiplicam. Se você está pensando em comprar imóvel em Portugal ou Itália, este artigo vai explicar o que muda entre os dois países, do processo de compra à moradia, passando por vistos, impostos, estilo de vida e riscos.
Por que Portugal ou Itália?
Atração por Portugal
Portugal se destaca pela qualidade de vida, estabilidade, língua próxima ao português e regimes favoráveis para estrangeiros. A Start! Be Global atua exatamente nesse cenário, orientando quem busca mudar de país.
Além disso, Portugal tem sido o destino preferido de brasileiros em busca de nova residência na Europa.
Por que Itália
A Itália tem encanto histórico, cultural e patrimonial inigualáveis. Se você possui origem italiana ou interesse por cidadania, o país oferece oportunidades que vão além da casa: estilo de vida mediterrâneo, gastronomia e patrimônio.
Ambos os países atraem por motivos pessoais, patrimoniais e de residência.
A intersecção imóvel + residência
Quando se pensa em comprar imóvel em Portugal ou Itália, não estamos apenas falando de investimento, mas muitas vezes da porta para uma nova vida. Então, é fundamental entender tanto o mercado imobiliário quanto às regras de moradia, vistos e tributação.
Panorama do mercado imobiliário
Portugal
Nos últimos anos, várias regiões de Portugal como Lisboa, Porto e Algarve, tiveram valorização acelerada. Para quem compra imóvel no país, isso significa oportunidades, mas também competição e preços mais altos em áreas centrais.
Importante notar: o programa do golden visa mudou recentemente no país.
Logo, quem pretende comprar imóvel deve observar não só o preço, mas também o regime legal de residência que acompanha essa compra.
Itália
Na Itália, o mercado é mais fragmentado: cidades grandes como Milão ou Roma têm preços elevados; regiões menores ou encantadoras, como Sicília, Puglia ou interior da Toscana oferecem custo menor. Mas também há complexidades — estrutura jurídica, taxas de propriedade, manutenção histórica dos imóveis, etc.
Assim, “comprar imóvel em Itália” exige contabilidade cuidadosa — tanto financeira quanto burocrática.
Na Itália, o mercado é mais fragmentado: cidades grandes como Milão ou Roma têm preços elevados; regiões menores ou encantadoras, como Sicília, Puglia ou o interior da Toscana, oferecem custo menor. Mas também há complexidades: estrutura jurídica, taxas de propriedade, manutenção histórica dos imóveis etc.
Assim, comprar imóvel exige contabilidade cuidadosa, tanto financeira quanto burocrática.
Comparativo e tendências recentes
- Em Portugal, o programa de visto por investimento antes permitia compras imobiliárias e facilitava a residência. Em 2023, esse mecanismo foi alterado para excluir a opção de aquisição imobiliária para o golden visa.
- Na Itália, embora exista caminho de residência por investimento, ele não é tão voltado para imóveis como em alguns outros países.
Portanto, quem quer comprar imóvel e morar precisa ajustar expectativas conforme o país.
Processo de compra de imóvel e principais etapas
Em Portugal
- Definir orçamento – considerar valor do imóvel, impostos, taxas, escritura e eventuais reformas.
- Encontrar o imóvel – via imobiliárias, portais online, consultoria local.
- Contratar advogado/imobiliário – fundamental para garantir legalidade, verificar dívidas e encargos.
- Promessa de compra e escritura – contrato-promessa e escritura pública.
- Registrar o imóvel – no registo predial e na Fazenda.
- Impostos – Imposto Municipal sobre Transmissões Onerosas de Imóveis (IMT), Imposto do Selo e, depois, Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) anual.
Ao seguir esse processo, você estará mais bem preparado para morar no país sem surpresas.
Na Itália
- Escolher a localidade – a diferença de preços e serviços entre regiões é grande.
- Verificar restrições para estrangeiros – em alguns casos, há requisitos específicos ou limitações.
- Pré-contrato (Compromesso) – garante a reserva do imóvel.
- Contrato definitivo (Rogito) – escritura feita perante o notário.
- Taxas e impostos – imposto de registro, imposto municipal sobre imóveis (IMU), impostos adicionais dependendo da categoria.
- Manutenção e reformas – muitos imóveis italianos são antigos, o que exige revisões e pode ocultar custos.
Conhecer o passo a passo de cada país ajuda a evitar armadilhas.
Dicas práticas para compradores brasileiros
- Verifique a língua dos contratos ou disponha de tradução/tradutor especializado.
- Entenda a situação fiscal no Brasil e no país de destino (tributos, regime de residência).
- Planeje reserva para imprevistos (reformas, custos extras, manutenção).
- Visite presencialmente o imóvel, se possível, e avalie a vizinhança, serviços, acesso e qualidade de vida.
O que muda para quem quer morar lá?
Visto, residência e nacionalidade
- Em Portugal, adquirir imóvel não garante automaticamente residência ou cidadania, embora muitos estrangeiros combinem a compra com o pedido de residência. Desde as alterações no visto-investimento, é necessário buscar outras vias.
- Na Itália, a compra de imóvel também não equivale automaticamente a direito de morar ou à cidadania; cada caso tem requisitos específicos.
A Start! Be Global atua justamente para orientar no melhor caminho!
Tributação e obrigações fiscais
Portugal:
- Após a compra: pagamento de IMT, Imposto do Selo e IMI anual.
- Se você se tornar residente fiscal, poderá estar sujeito ao regime português de imposto de renda.
Itália:
- Imposto de registro, imposto municipal sobre imóveis (IMU), imposto adicional (TASI) podem ser aplicados.
- Se você se tornar residente fiscal, estará sujeito à tributação italiana sobre rendimento mundial.
Para quem quer morar, essas obrigações fazem parte do planejamento, não basta comprar e “mudar”.
Manutenção, custos de vida e qualidade de vida
- Em Portugal, o custo de vida pode ser mais acessível que em grandes cidades europeias, mas depende muito da localização (Lisboa e Porto estão entre os locais mais caros).
- Na Itália, regiões do centro-norte são mais caras; regiões menos turísticas podem oferecer menor custo, mas também menos infraestrutura.
- Serviços de saúde, educação, transporte, idioma, tudo isso influencia quando o objetivo é morar.
Ao comparar Portugal ou Itália com foco em morar, não olhe apenas para o imóvel: observe a vida que vem depois dele.
Estilo de vida e cultura: Diferenças relevantes
- Em Portugal, a proximidade linguística facilita a adaptação de brasileiros. Há vida cultural, serviços em português e comunidades brasileiras ativas.
- Na Itália, a imersão cultural tende a ser mais intensa: idioma local, regiões históricas e hábitos diferentes. A adaptação pode ser mais desafiadora, embora enriquecedora.
- Clima, mobilidade e acesso a viagens também variam. O modo de vida muda.
Portanto, escolher entre Portugal ou Itália é também escolher qual vida você quer ter.
Principais diferenças a considerar
Regulamentações de estrangeiros
- Portugal: mudanças no Golden Visa limitam a compra de imóvel como via automática de residência.
- Itália: restrições regionais variam, e o processo é menos focado em imóveis.
Custo de entrada e valorização
- Portugal: preços mais altos em regiões de alta demanda internacional.
- Itália: algumas regiões têm imóveis baratos, mas com potencial custo elevado de reforma.
Infraestrutura e serviços
- Portugal: crescente oferta para estrangeiros, com inglês e português amplamente falados.
- Itália: dependendo da região, pode haver menos suporte para quem não fala italiano.
Tempo até “morar de fato”
- Em Portugal, se já tiver residência ou plano de residência, o tempo de adaptação pode ser menor.
- Na Itália, pode levar mais tempo para ajustar o idioma, rede de suporte, entender sistema local de impostos, saúde, etc.
Saída ou revenda
- Em Portugal: mercado aquecido, mas isso também significa concorrência e risco de bolha local em certos segmentos.
- Na Itália: dependendo da região, a liquidez pode ser menor, comprar imóvel barato não garante revenda rápida.
Estas diferenças são determinantes para quem está pensando: comprar imóvel ou morar no exterior.
Quando faz sentido “comprar imóvel em Portugal ou Itália” com foco em morar?
Perfil ideal para Portugal
- Brasileiros que preferem a língua portuguesa, querem adaptação mais fácil.
- Quem tem orçamento adequado para localização de qualidade (não apenas preço baixo).
- Quem valoriza proximidade com o Brasil, clima amigável e serviços acessíveis.
Perfil ideal para Itália
- Quem tem ligação familiar ou interesse em nacionalidade italiana.
- Quem está disposto a aprender italiano e viver um ritmo mais local.
- Quem busca regiões fora dos hotspots turísticos, talvez com imóvel mais acessível e um ritmo de vida mais calmo.
Quando não faz sentido ou exige cautela
- Comprar imóvel apenas como porta de entrada para residência, sem considerar regras migratórias/regime de residência.
- Subestimar os custos de manutenção, impostos ou reformas.
- Comprar em localização “barata” sem infraestrutura, transporte, serviços ou rede de apoio.
- Esperar retorno rápido de investimento ou revenda imediata sem estudo de mercado local.
Se você está pensando em morar no exterior, comprar um imóvel não pode ser uma decisão isolada, ela precisa estar alinhada a uma estratégia completa de mudança de vida.
Passos recomendados antes de tomar decisão
- Defina claramente seu objetivo: moradia permanente, residência temporária, investimento + moradia?
- Avalie o país destino: Portugal vs Itália – estilo de vida, idioma, serviços, clima, morada.
- Consulte uma consultoria especializada como a Start! Be Global para:
- Avaliação migratória e de vistos/residência.
- Análise fiscal e tributária.
- Estude o imóvel e o mercado local: localização, estado, liquidez, custos, reformas.
- Entenda todas as obrigações continuadas: impostos, manutenções, administração, vida local.
- Simule o estilo de vida: viver em Portugal ou Itália inclui mais do que pagar imóvel, você vai se integrar, ter rotina, lazer, comunidade.
- Planeje a médio-longo prazo: se mudar para morar, pense 5-10 anos à frente, revenda? filhos? trabalho? cidadania?
Seguindo esses passos, você estará muito melhor preparado para a resposta à questão central: “comprar imóvel em Portugal ou Itália: o que muda para quem quer morar lá?”.
Estudos de caso hipotéticos
Caso 1 – Família brasileira em Portugal.
João e Ana decidem comprar um apartamento em Lisboa para morar com os dois filhos. Eles escolhem Portugal pela facilidade do português, escolas locais e valorizam a proximidade com o Brasil. Compraram um imóvel em um bairro com boa infraestrutura, contrataram advogado e regularizaram a residência.
Caso 2 – Casal com origem italiana
Carla e Marco, irmãos com ascendência italiana pelo lado paterno, veem na Toscana um estilo de vida que combina com o que buscam. Por isso, decidem adquirir um imóvel em uma cidade menor da região, onde o valor de compra é mais acessível. Ainda assim, o plano envolve desafios: aprender italiano, se habituar a um ritmo de vida mais tranquilo, encarar a reforma de uma casa antiga e contar com uma infraestrutura menos internacional. Embora o custo inicial seja reduzido, o período de adaptação tende a ser mais longo.
Aprendizados
- O que muda entre Portugal e Itália não é apenas o imóvel, mas toda a implantação da vida.
- A infraestrutura, idioma, rede de serviços, regras de residência e estilo se traduzem em morar e não apenas possuir um imóvel.
- A consultoria especializada (como a Start! Be Global) pode fazer a diferença em planejamento, legalidade, migração e integração.
Riscos e desafios frequentes
Compras precipitadas
Comprar por impulso, sem estudo, pode levar a surpresas, imóveis com encargos ocultos, reformas caras, localização pouco valorizada.
Falta de planejamento migratório
Acreditar que a compra de imóvel automaticamente dá residência ou cidadania… e descobrir que não é o caso.
Custos continuados infravalorados
IPTU/IMU, manutenção, reformas, seguros, condomínio, reformas estruturais, esses custos se acumulam e podem pesar no orçamento.
Adaptação cultural e logísticas
Mesmo em Portugal, mudar para outro país exige adaptação: idioma, rede social, administração pública, saúde, escola. Em Itália, isso pode ser ainda mais marcante.
Liquidez e revenda
Se no futuro você desejar sair ou revender, o mercado pode ter liquidez reduzida ou custos altos de transação. Especialmente em regiões mais remotas ou com menos demanda internacional.
Checklist rápido para quem está considerando
Qual o país de preferência (Portugal ou Itália) e por quê?
- Qual o orçamento real (imóvel + taxas + reforma + mudança + reserva)?
- Qual a cidade/região e sua infraestrutura?
- Qual o regime de residência ou cidadania que pretende buscar?
- Já consultou advogado/localizador/consultoria especializada?
- Já considerou custos de manutenção e vida local?
- Já visitou o local ou pretende visitar antes da compra?
- Está preparado para adaptação cultural e logística do país?
- Tem plano para médio-longo prazo (5-10 anos) para moradia ou revenda?
- Entendeu os impostos e obrigações fiscais em ambos os países?
Perguntas frequentes (FAQ)
As pessoas também perguntam
1. É mais fácil obter residência morando em Portugal ou Itália após comprar imóvel?
Não necessariamente. Em Portugal, a compra de imóvel já não garante automaticamente visto de investimento ou residência — foi modificada a regra do “golden visa” para excluir compras imobiliárias. Em Itália, também não existe automaticamente esse caminho apenas via imóvel. É preciso avaliar, junto a consultoria especializada, quais vias de residência são possíveis.
2. Quanto custa, em média, comprar imóvel em Portugal ou Itália para morar?
Os valores variam muito conforme região, cidade e estado do imóvel. Em Portugal, em cidades como Lisboa ou Porto, os preços por metro quadrado são bastante mais elevados do que em regiões interiores. Na Itália, regiões turísticas ou centrais são caras, mas interior ou sul do país têm preços mais acessíveis. Além do valor de compra, há taxas, impostos, reformas e custos de adaptação que devem ser considerados.
3. Posso alugar o imóvel depois de morar lá?
Sim, é possível. Mas é importante verificar a legislação local, requisitos fiscais, regime de rendimentos de locação. Em Portugal, há regras específicas para arrendamento, aluguel de curta duração ou longa duração. Em Itália, depende da região e da estrutura do imóvel. Além disso, se o imóvel for parte do planejamento de residência, o uso para locação poderá afetar esse status.
4. Qual país exige melhor adaptação para estrangeiros que vão morar?
Portugal tende a oferecer adaptação mais fácil para brasileiros, por idioma (português), cultura mais próxima, comunidade de brasileiros maior e serviços pensados para estrangeiros. Na Itália, a adaptação pode ser mais desafiadora pelo idioma, ritmo local, estrutura de serviços em algumas regiões, mas isso pode ser visto como parte da imersão cultural que muitos desejam.
5. Vale mais “investir para revenda” ou “comprar para morar” nesses países?
Depende do seu objetivo. Se o foco é moradia, o ideal é escolher imóvel com critérios de vida local (acesso, serviços, qualidade de vida) e não apenas preço. Se o foco é revenda ou valorização, você deve estudar mercado, localização, liquidez e tendência de valorização. Muitas vezes, o “comprar para morar” traz benefícios intangíveis (qualidade de vida) que não se refletem apenas em valorização rápida.
Próximo passo
Escolher entre “comprar imóvel em Portugal ou Itália” é decidir não apenas onde investir, mas como você quer viver. Portugal oferece adaptação mais tranquila para brasileiros, língua familiar e ambiente mais previsível. Itália oferece encanto histórico, profundidade cultural e, em muitos casos, oportunidade de vida diferente, mas exige mais preparo.
Na prática, a decisão envolve três pilares: imóvel (localização, estado, preço), residência/migração (visto, residência, nacionalidade) e vida diária (cultura, idioma, serviços, custos).
Se você está pronto para dar esse passo, a Start! Be Global está ao seu lado para avaliação personalizada, orientação de vistos, escolha de país, análise fiscal e muito mais.