Imigrar para Itália é o sonho de muitos brasileiros que buscam uma nova vida em um país com qualidade de vida, cultura vibrante e oportunidades de crescimento. Cidades como Roma e Milão estão entre as preferidas por quem deseja recomeçar na Europa, seja para estudar, trabalhar ou simplesmente mudar de ares.
Mas o processo de imigração italiana exige planejamento, documentação e conhecimento das leis locais. Neste guia completo, você vai descobrir o passo a passo para imigrar para Itália com segurança e transformar seu sonho em realidade.
Por que tantos brasileiros sonham em imigrar para Itália?
A Itália é um dos destinos europeus mais procurados por brasileiros, e os motivos são muitos: idioma com raízes semelhantes ao português, clima agradável, culinária incomparável e uma comunidade acolhedora de expatriados.
Além disso, o país oferece:
- Acesso ao Espaço Schengen, permitindo livre circulação por 27 países europeus;
- Custo de vida variável, com opções acessíveis fora dos grandes centros;
- Programas de estudo e trabalho, que facilitam a integração de estrangeiros;
- Possibilidade de dupla cidadania italiana, para quem tem descendência.
Roma encanta pela sua história e cultura milenar, enquanto Milão é sinônimo de modernidade, moda e oportunidades de carreira, especialmente nos setores de design, tecnologia e finanças.
Passo 1: Verifique se você tem direito à cidadania italiana
Antes de começar o processo de imigração, o primeiro passo é verificar se você tem direito à cidadania italiana por descendência (jus sanguinis). Muitos brasileiros são descendentes de italianos que imigraram para o Brasil nos séculos XIX e XX.
No entanto, segundo o Lei 74/2025 (conversão do Decreto‑Lei 36/2025), a partir de 24 de maio de 2025 somente até duas gerações (pais ou avós italianos) têm direito automático à cidadania.
Para descendentes de mais de dois níveis (por exemplo, bisavós), há regras adicionais e exigência de comprovar vínculo especial com a Itália.
Documentos necessários para solicitar a cidadania italiana:
- Certidões de nascimento, casamento e óbito da linha familiar;
- Comprovante de residência;
- Documento de identidade e passaporte;
- Certidão negativa de naturalização do ancestral italiano (emitida pelo Ministério da Justiça).
Se você confirmar o direito à cidadania, o processo pode ser feito no Brasil (via consulado) ou na Itália, com acompanhamento de uma consultoria especializada como a Start! be Global.
Passo 2: Escolha o tipo de visto ideal para o seu perfil
Caso você não tenha direito à cidadania italiana, será necessário solicitar um visto de residência. As opções variam conforme o objetivo da sua mudança:
Tipos de visto para imigrar para Itália:
- Visto de estudo: ideal para quem vai cursar faculdade, pós-graduação ou curso técnico reconhecido;
- Visto de trabalho: para quem já possui uma oferta de emprego na Itália;
- Visto de empreendedor: voltado a quem deseja abrir um negócio no país;
- Visto de residência eletiva: para quem possui renda estável e deseja morar na Itália sem exercer atividade remunerada. Em 2025 os consulados costumam exigir cerca de € 31.000 a € 38.000/ano por aplicante.
Em reais, considerando câmbio aproximado (ex: €1 ≈ R$ 5,20), isso equivale a aproximadamente R$ 161.000 a R$ 198.000/ano. Recomenda-se confirmar o valor exato junto ao consulado competente; - Visto de reagrupamento familiar: disponível para cônjuges e filhos de cidadãos italianos ou residentes legais.
Cada visto tem exigências específicas de renda, documentos e prazos, por isso é importante consultar o site oficial do Consulado Italiano no Brasil.
Passo 3: Organize sua documentação antes da viagem
A burocracia italiana é conhecida por ser exigente. Por isso, antes de embarcar, organize toda a documentação exigida para o tipo de visto escolhido.
Documentos comuns para imigração:
- Passaporte válido (mínimo de 6 meses de validade);
- Comprovante de renda ou contrato de trabalho;
- Comprovante de moradia (contrato de aluguel ou carta convite);
- Seguro saúde internacional com cobertura mínima exigida;
- Certificados de antecedentes criminais.
Tenha tudo traduzido para o italiano por tradutor juramentado e apostilado conforme a Convenção de Haia. Isso evita atrasos e problemas na chegada.
Passo 4: Chegue à Itália e solicite o Permesso di Soggiorno
Mesmo com o visto aprovado, o imigrante deve solicitar o Permesso di Soggiorno (permissão de residência) ao chegar na Itália.
Esse documento é obrigatório para permanecer legalmente no país por mais de 90 dias. Com o visto correto, o pedido deve ser feito em até 8 dias após a chegada. O processo se inicia no Poste Italiane (kit) e continua na Questura (delegacia de imigração). A ricevuta obtida no início permite a permanência legal enquanto o Permesso definitivo é emitido.
Passo 5: Encontre moradia em Roma ou Milão
A escolha do local para morar é um dos pontos mais importantes ao imigrar para Itália. Roma e Milão têm perfis bem diferentes:
Morar em Roma
- Custo médio do aluguel: entre € 900 e € 1.400 (apartamento de 1 quarto);
- Vantagens: história, arte, gastronomia e ritmo mais tranquilo;
- Desvantagens: trânsito intenso e custo de vida elevado no centro.
Morar em Milão
- Custo médio do aluguel: entre € 1.200 e € 1.800 (apartamento de 1 quarto);
- Vantagens: oportunidades de emprego, vida moderna e transporte eficiente;
- Desvantagens: clima mais frio e ritmo acelerado.
Passo 6: Adapte-se à cultura e ao idioma italiano
A adaptação cultural é um passo essencial para quem quer imigrar para Itália com sucesso. Apesar das semelhanças linguísticas, o italiano tem expressões e costumes próprios que podem causar confusão no início.
Invista em um curso intensivo de italiano ainda no Brasil e, ao chegar, pratique com nativos. Isso fará toda a diferença na sua integração e nas oportunidades profissionais.
Além disso, familiarize-se com o estilo de vida italiano:
- O almoço é a principal refeição do dia;
- O café é rápido, geralmente no balcão;
- Pontualidade e respeito às regras são valorizados;
- Os italianos apreciam boa convivência e conversas informais.
Passo 7: Trabalhar e estudar na Itália
Quem pretende trabalhar precisa ter um visto de trabalho válido ou já possuir a cidadania italiana. Em 2025, foram implementadas novas regras e confirmação de quotas para trabalho. O plano Decreto Flussi 2026‑2028 estabelece que entre 2026 e 2028 serão disponibilizadas 497.550 vagas para trabalhadores não-UE, sendo 164.850 para 2026, 165.850 para 2027 e 166.850 para 2028.
Há possibilidade de pré-inscrição a partir do outono de 2025.
As principais áreas de atuação contempladas englobam agricultura, construção, logística, turismo, serviços de saúde, indústrias de metal e vestuário.
Para estudar, é possível se matricular em universidades italianas públicas ou privadas, com taxas acessíveis em comparação a outros países da Europa. As instituições mais procuradas ficam justamente em Roma e Milão, como:
- Sapienza Università di Roma;
- Università degli Studi di Milano;
- Politecnico di Milano.
Passo 8: Custo de vida na Itália
O custo de vida na Itália varia bastante de acordo com a região. Milão e Roma estão entre as cidades mais caras, mas o padrão de vida também é mais elevado.
Roma
Aluguel (1 quarto) = 1.000(€) em Roma e 1.400(€) em MIlão
Alimentação mensal = 300(€) em Roma e 350(€) em MIlão
Transporte = 35(€)
Internet e celular = 30(€)
Lazer e restaurantes = 150(€)
Milão
Aluguel (1 quarto) = 1.400(€)
Alimentação mensal = 350(€)
Transporte = 40(€)
Internet e celular = 35(€)
Lazer e restaurantes = 200(€)
Para viver com conforto, o ideal é ter uma renda mensal mínima de € 1.500 a € 2.000 por pessoa.
Passo 9: Benefícios e desafios de imigrar para Itália
Vantagens
- Acesso ao sistema de saúde público italiano (Servizio Sanitario Nazionale);
- Educação de qualidade e acessível;
- Segurança e qualidade de vida;
- Viagens fáceis pela Europa;
- Comunidade brasileira em expansão.
Desafios
- Burocracia complexa;
- Custo inicial alto;
- Diferenças culturais e idioma;
- Dificuldade em validar diplomas brasileiros.
O segredo é planejar com antecedência e contar com apoio profissional, o que torna o processo mais rápido e menos estressante.
As pessoas também perguntam
1. É fácil conseguir cidadania italiana morando na Itália?
Depende da linha familiar e da documentação. O processo pode levar de alguns meses a mais de um ano, especialmente se feito sem assessoria especializada.
2. Quanto custa para imigrar para Itália?
Os custos variam conforme o tipo de visto, cidade e estilo de vida. Uma estimativa inicial é entre € 3.000 e € 5.000, o que equivale a aproximadamente R$ 15.600 a R$ 26.000, para cobrir visto, passagem e despesas iniciais.
3. Posso morar na Itália sem cidadania?
Sim, desde que possua um visto válido (de estudo, trabalho, residência eletiva etc.) e solicite o Permesso di Soggiorno.
4. É possível trabalhar legalmente na Itália com visto de estudo?
Sim, mas com restrição de horas: até 20 horas semanais durante o período letivo.
5. Qual é a cidade mais barata da Itália para morar?
Cidades médias e do sul, como Bari, Palermo e Catania, oferecem custo de vida bem mais acessível que Roma ou Milão.
Transforme seu sonho de morar na Itália em realidade
Imigrar para Itália é um passo que exige planejamento, paciência e conhecimento das regras, mas o resultado pode ser transformador. Roma e Milão oferecem estilos de vida diferentes, mas ambos com oportunidades únicas para quem busca crescimento pessoal e profissional.
Se você quer morar na Itália com segurança, legalidade e suporte especializado, a Start! be Global pode te ajudar em todas as etapas da obtenção da cidadania italiana ao suporte pós-chegada.
Comece hoje seu plano para imigrar para Itália e viva o seu sonho europeu com quem entende do assunto!