Se você está planejando morar ou investir em Portugal, saber onde o metro quadrado é mais acessível pode fazer toda a diferença. A seguir, descubra as cidades e regiões mais baratas para comprar casa em Portugal, com dados reais, comparação de custo-benefício e dicas para brasileiros que sonham em ter um imóvel no país.
Onde é mais barato comprar casa em Portugal?
Segundo dados do Propriedades Portugal (2025), as regiões mais baratas para compra de imóvel em Portugal são:
Região/cidade | Preço médio por m2 | Tipo de região |
Guarda | €683/m2 | Interior, montanhosa |
Castelo Branco | €704/m2 | Interior, histórica |
Portalegre | €705/m2 | Rural, Alentejo |
Bragança | €774/m2 | Norte, próxima à Espanha |
Ilha da Graciosa | €818/m2 | Ilha dos Açores |
Viseu | €842/m2 | Interior urbano |
Vila Real | €867/m2 | Norte, vinícola |
Beja | €1.062/m2 | Sul, agrícola |
- Média nacional: €1.860/m²
- Lisboa: cerca de €4.547/m²
- Porto: cerca de €2.150/m²
Comprar no interior de Portugal: vale a pena?
Sim, e por vários motivos:
– Custo de vida menor: alimentação, contas e impostos são mais acessíveis.
– Qualidade de vida: cidades mais calmas, com boa segurança e natureza por perto.
– Apoios públicos: alguns municípios oferecem incentivos à fixação de famílias.
– Menor concorrência imobiliária: ideal para quem busca oportunidades de longo prazo.
Exemplo real: Em Castelo Branco, é possível encontrar casas T3 por menos de €100.000 — o que seria quase impossível em Lisboa ou Porto.
Regiões urbanas mais baratas com boa infraestrutura
Para quem não quer abrir mão de cidade média ou conexão urbana, estas opções equilibram preço e qualidade:
Évora (Alentejo): cidade universitária com imóveis a partir de €1.000/m².
Leiria (Centro): próxima do mar, com comércio forte e bom acesso a Lisboa.
Covilhã (Centro): polo de estudantes, com bom transporte e baixo custo.
Aveiro (Centro): moderna, com acesso à costa e bons serviços públicos.
Figueira da Foz: destino de veraneio com bons preços para investimento sazonal.
Posso comprar casa em Portugal sendo brasileiro?
Sim. Brasileiros podem comprar imóveis em Portugal livremente, sem exigência de visto específico.
No entanto, é importante considerar:
– Ter um NIF (Número de Identificação Fiscal) — obrigatório.
– Ter conta bancária em Portugal.
– Contratar uma assessoria jurídica especializada em processos imobiliários e transações internacionais.
– Verificar a situação do imóvel junto à Conservatória e à Câmara Municipal.
– Avaliar se o imóvel pode facilitar a residência legal ou futura nacionalidade (em casos específicos).
Dica: Comprar um imóvel não garante automaticamente residência ou cidadania, mas pode facilitar vistos como o D7 (rendimentos) ou o visto de empreendedor (D2).

Comprar para morar ou investir: o que compensa mais?
Para morar:
- Prefira regiões com serviços de saúde, transporte e comércio próximos.
- Avalie se há escolas e opções de lazer nas redondezas.
- Verifique conexões com centros urbanos maiores.
Para investir:
- Regiões turísticas com preços ainda acessíveis (ex: Algarve interior, Beira Baixa).
- Cidades universitárias com alta rotatividade de locação (ex: Coimbra, Covilhã).
- Imóveis com potencial de reabilitação, que valorizam com reformas.
Comprar casa em Portugal em 2025: tendências e dicas finais
O mercado português segue aquecido nas grandes cidades, mas o interior continua sendo uma oportunidade mais acessível e estratégica.
Brasileiros estão entre os principais compradores estrangeiros — por afinidade cultural, idioma e acordos bilaterais.
Imóveis no interior podem ser mais difíceis de revender, mas oferecem excelente qualidade de vida. Use plataformas como Idealista, Imovirtual, e analise sempre com suporte profissional.
Para concluir
Se você busca tranquilidade, espaço e economia, comprar casa no interior de Portugal é uma opção cada vez mais vantajosa. Com preços que chegam a custar menos de um terço do valor praticado em Lisboa, é possível viver bem, investir com inteligência e se conectar com a essência autêntica do país.
Seja para morar, investir ou iniciar um processo de residência, o primeiro passo é se informar com dados confiáveis, além de contar com uma assessoria especializada, que faz toda a diferença para garantir segurança jurídica e financeira.